segunda-feira, março 30, 2009

O Tal do Sotaque

Vou começar me apresentando.
Então, sou a Juliana Marton, curso o período de jornalismo na Federal de Goiás. Tenho mais 2 blogs, um de trivialidades, o Juliana, ever, e um de histórias, o História de Segunda. Quando as aulas começam, geralmente, fico muito relapsa com os 2, e por isso, quando recebi a proposta do Kelvin de escrever no Pequi com Arroz, tive um leve surto, do tipo: "como assim?" OO. Mas logo me recuperei e achei extremamente interessante a idéia de escrever sobre algo que eu tenho (ou não, né) total-domínio: o ser goiano.
Nasci e vivi aqui em Goiás todos os anos da minha vida. Goiânia foi, na maior parte do tempo, a minha casa, mas morei 2 anos no interior (sem traumas; criança é tranquilo demais). Enfim, sou goianíssima, só não tenho o pé rachado e nem como o tal do pequi. Sim, eu sei... que contradição escrever num blog com esse nome. Mas eu nem acho tanto assim. Afinal, sem dúvidas, o pequi é uma referência goiana, e apesar de eu não gostar sequer do cheiro, respeito quem gosta - é o velho ditado: "Gosto é igual [...]" àquilo que todos já sabem. ;D
Enfim, mas não é só o tal do pequi que comprova essa nossa goianice (neologismo, plx), há o sempre bom e velho sotaque. Eu, como todo goiano, falo poRRRta, e, às vezes, engulo o 'd' nos gerúndios, a la 'fazenu', 'comenu'. Ô trem feio, né, gente. E sabe o que eu percebi? Piora ainda mais dependendo de com que se está conversando. É um terror quando junta a família toda. Vira um tal de "cóisa o trem" pra cá e "tô coisânu" pra lá que um desconhecedor dessa nossa língua pode ficar bem perdido e sem entender bulhufas do que dizemos, não é. Ou pior... entender tudo errado. :S Mas, por mais estranho que pareça, ainda tem uns doidos que apreciam o tal do sotaque.
Recebi um email de uma amiga, goiana como eu, há um tempo. Nele, um cara falava dAs Goianas (quem quiser lê-lo na íntegra é só deixar o email que eu mando, ok). Sim, sabemos que somos uma referência no país. Mas daí a ele falar que:

"O sotaque das goianas deveria ser ilegal, imoral ou engordar, já que tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais... Como é que o falar lindo e charmoso ficou de fora? Por que Deus, que sotaque! Goiana devia nascer com uma tarja preta avisando: Ouvi-la faz mal a saúde. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez, quase propus casamento a uma goiana que me ligou por engano."

Sim! Ri litros desse email. Eu, particularmente, não gosto de sotaque nenhum em excesso, foge à sonoridade. Um 's' a mais ali, ou um 'r' mais puxadinho, ou ainda um jeitinho mais arrastado de falar, é até engraçadinho. Dá uma sonoridade diferente às palavras. Mas aqueles carregados... é bem chatinho. Enfim, existe gosto pra tudo, e é sempre bom que existam uns malucos apaixonados por esse nosso sotaque - no final, quem sai lucrando somos nós. ;]

4 comentários:

kelvin disse...

Seja bem vindaaaaaaa


Muito legal o texto...

e fique a vontade sempre que quizer

Anônimo disse...

senhoritas, esse texto esta editado, na verdade esse texto é sobre o sotaque MINEIRO.Podem pesquisar que é verdade so nao me recordo do nome do autor e nem o do livro.

Thamirys Freitas disse...

De sotaque goiano não conheço,mas sei bem o de mineiro;se bem que são "parecidos"!Aff...dos sotaques que conheço o dos mineiros é bão,foi o que mais me impressionou;no começo me causava risos por achar diferente;mas que depois soava como música para os meus ouvidos.
Agora eu quero ter a sorte de conhecer um goianinho!!!rsrsrsrs...

Anônimo disse...

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