Então, sou a Juliana Marton, curso o 5º período de jornalismo na Federal de Goiás. Tenho mais 2 blogs, um de trivialidades, o Juliana, ever, e um de histórias, o História de Segunda. Quando as aulas começam, geralmente, fico muito relapsa com os 2, e por isso, quando recebi a proposta do Kelvin de escrever no Pequi com Arroz, tive um leve surto, do tipo: "como assim?" OO. Mas logo me recuperei e achei extremamente interessante a idéia de escrever sobre algo que eu tenho (ou não, né) total-domínio: o ser goiano.
Nasci e vivi aqui em Goiás todos os anos da minha vida. Goiânia foi, na maior parte do tempo, a minha casa, mas morei 2 anos no interior (sem traumas; criança é tranquilo demais). Enfim, sou goianíssima, só não tenho o pé rachado e nem como o tal do pequi. Sim, eu sei... que contradição escrever num blog com esse nome. Mas eu nem acho tanto assim. Afinal, sem dúvidas, o pequi é uma referência goiana, e apesar de eu não gostar sequer do cheiro, respeito quem gosta - é o velho ditado: "Gosto é igual [...]" àquilo que todos já sabem. ;D
Enfim, mas não é só o tal do pequi que comprova essa nossa goianice (neologismo, plx), há o sempre bom e velho sotaque. Eu, como todo goiano, falo poRRRta, e, às vezes, engulo o 'd' nos gerúndios, a la 'fazenu', 'comenu'. Ô trem feio, né, gente. E sabe o que eu percebi? Piora ainda mais dependendo de com que se está conversando. É um terror quando junta a família toda. Vira um tal de "cóisa o trem" pra cá e "tô coisânu" pra lá que um desconhecedor dessa nossa língua pode ficar bem perdido e sem entender bulhufas do que dizemos, não é. Ou pior... entender tudo errado. :S Mas, por mais estranho que pareça, ainda tem uns doidos que apreciam o tal do sotaque.
Recebi um email de uma amiga, goiana como eu, há um tempo. Nele, um cara falava dAs Goianas (quem quiser lê-lo na íntegra é só deixar o email que eu mando, ok). Sim, sabemos que somos uma referência no país. Mas daí a ele falar que: